Festival celebra cultura e costumes de Senegal em Porto Alegre
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Festival celebra cultura e costumes de Senegal em Porto Alegre
Evento conta com desfiles de moda, gastronomia típica e exposições de arte
Neste sábado ocorrem desfiles da moda senegalesa | Foto: Ricardo Giusti
Aproximadamente 4 mil senegaleses vivem no Rio Grande do Sul – 1,2 mil
deles somente na Capital. E apesar da provável primeira imagem que vem à
mente quando se pensa nesses imigrantes – a de vendedores ambulantes no
centro da cidade, reflexo do momento econômico pouco favorável -, cerca
de 70% deles ocupam empregos formais. É o que informa a Associação de
Senegaleses de Porto Alegre, que, neste final de semana, tentou buscar
uma maior integração de sua cultura com os gaúchos através do primeiro
Festival de Arte e Cultura Senegalesa, realizado no Memorial do RS.
“Só estamos aqui em busca de oportunidades, mas temos dever de mostrar a cultura”, afirmou o presidente da Associação, Mor Ndiaye. Explicou também que suas características culturais são bastante específicas dentro das africanidades como um todo, uma vez que Senegal é um país 95% muçulmano. Dessa forma, o Islamismo está muito presente nas roupas e na arte.
O evento tem o apoio do Consulado Honorário do Senegal, Casa de Cultura Mário Quintana, Akanni – Instituto de Pesquisa e Assessoramento, Sindicato dos Servidores Federais do RS (Sindifers) e DCE Ufrgs/Projeto Direitos Humanos. O Memorial do RS também é apoiador do festival e, conforme o diretor Dilmar Portela, o intuito era de poder dar visibilidade ao povo senegalês que há cerca de seis anos faz parte da rotina da cidade e do Estado.
Ainda segundo ele, o Memorial costuma trabalhar as africanidades nos meses de maio e outubro e seguir a Lei 10.639 de 2003, que incluiu no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira".
“Só estamos aqui em busca de oportunidades, mas temos dever de mostrar a cultura”, afirmou o presidente da Associação, Mor Ndiaye. Explicou também que suas características culturais são bastante específicas dentro das africanidades como um todo, uma vez que Senegal é um país 95% muçulmano. Dessa forma, o Islamismo está muito presente nas roupas e na arte.
Foto: Ricardo Giusti
De
acordo com ele, o objetivo do festival do final de semana é mostrar um
pouco disso para o povo gaúcho que ainda não a conhece, apesar da vinda
dos senegaleses ter ocorrido em meados de 2012. Ao longo da manhã e da
tarde deste sábado, o evento conta com um desfile de moda com roupas
tradicionais, um festival gastronômico – realizado no Clube do Comércio
-, exposição de arte e apresentações musicais e de danças típicas.
No
domingo, a programação contará com teatro, mais gastronomia,
apresentação da lita tradicional Lamb e mostra de cinema seguida de uma
roda de conversa com senegaleses. O evento tem o apoio do Consulado Honorário do Senegal, Casa de Cultura Mário Quintana, Akanni – Instituto de Pesquisa e Assessoramento, Sindicato dos Servidores Federais do RS (Sindifers) e DCE Ufrgs/Projeto Direitos Humanos. O Memorial do RS também é apoiador do festival e, conforme o diretor Dilmar Portela, o intuito era de poder dar visibilidade ao povo senegalês que há cerca de seis anos faz parte da rotina da cidade e do Estado.
Ainda segundo ele, o Memorial costuma trabalhar as africanidades nos meses de maio e outubro e seguir a Lei 10.639 de 2003, que incluiu no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira".
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